Aos amigos visitantes, um pouco do que penso - ou imagino que penso - que sou:

Advogado por profissão
Comerciante por precisão
Cavaleiro por vocação
Poeta por paixão
Fotógrafo por observação
Católico por formação
e Kardecista por convicção.

Brasileiro ... profissão esperança !!! (título de um show em homenagem a Antonio Maria e Dolores Duran).

Homenageio aqui a todos os poetas e escritores - eruditos, casuais ou amadores. Celebrizados ou incógnitos. Neles reconheço uma capacidade extraordinária de perceber e sentir as alegrias e as vicissitudes da vida, do amor, do cotidiano e, principalmente, pela renitente coragem de expor seus pensamentos (e sentimentos) às mais maldosas e severas críticas, geralmente perpetradas por pessoas insensíveis. A pretexto, um ensinamento do evangelho que me ocorreu, vem bem a calhar: "Vigiai tua língua, para não serdes escravo da tua palavra."

Sou um patriota, nacionalista, carioca apaixonado pelo Rio - uma cidade que pela sua beleza, hospitalidade e especialmente por sua vocação pela simplicidade, não pertence aos cariocas, mas ao mundo. Não é à toa que os braços do Cristo Redentor estão permanentemente abertos, como que a dar "boas vindas" a todos que passam ou vivem aqui.
Certa feita Tom Jobim fez o seguinte comentário:
"Viver em Nova Iorque é bom, mas é uma M....
Viver no Rio de Janeiro é uma M.... mas é bom."

O Brasil tem jeito.
Quem não tem são esses velhacos que se apossaram do Poder político do país como se fosse quintal da sua própria casa.
As práticas e os vícios têm que mudar: O fisiologismo, a troca de favores, o tráfico de influência, o "quem indica", as obras com "over price", a corrupção, compra de voto (do povo e do plenário), uso de programas assistencialistas em benefício eleitoreiro, desvio de verbas da educação, saúde, segurança, etc, partidos políticos sem ideologia ou projetos concretos e factíveis.
Esses desmandos e descaramento que se vê não são prerrogativas do Legislativo. O Judiciário e o Executivo se pautam com idêntico padrão moral. Lamentável esse comportamento tão enraizado na alma dos nossos homens públicos.

Não se pode nem se deve generalizar, é fato. Deve ter gente bem intencionada na gestão das políticas públicas, em suas mais diversas esferas. Poucos, eu creio, mas deve ter. Prefiro - por alento - pensar assim ...

Mas por outro lado, o Brasil tem coisas fantásticas. Que precisam ser alimentadas, incentivadas, divulgadas e, principalmente, valorizadas.

Temos que ter mais orgulho do nosso país.

Vivemos uma democracia plena no Brasil. Os mais jovens não têm idéia do que representa um governo autocrata. Só quem viveu o período da ditadura militar sabe o exato valor do estado de direito, com as garantias individuais respeitadas e uma imprensa livre.

Temos vocação agrícola, área extensa, água em abundância, pastos e florestas e uma orla marítima das mais ricas do planeta.

Uma culinária variada e saborosíssima , com temperos europeus, asiáticos, afro, indígenas ... Da manissoba ao churrasco, do filhote ao bacalhau, da feijoada ao cozido, do vatapá ao baião de dois.

Temos pessoas talentosas em todas as áreas, respeitadas em todo o mundo: na ciência, na arquitetura, na medicina, no direito, na diplomacia, nas artes, no esporte, na música, na economia e, mais recentemente, na gestão de empresas estrangeiras.

Uma das melhores engenharias do planeta na prospecção de petróleo. Estamos passando tecnologia de informação na área bancária e de apuração eleitoral. Pelo que sei ninguém faz isso melhor lá fora.

Nossa música é conhecida, ouvida e respeitadíssima no exterior.

Temos um língua riquíssima - doce e poética, com um vocabulário dos mais completos.

Belezas naturais de toda ordem e grandeza. Riquezas minerais e, em especial, um povo que cultua a paz, bem humorado e com uma extraordinária capacidade de adaptação e improvisação, fruto direto da miscigenação de brancos, negros e índios. Preservamos nossas culturas e folclores, como raramente é feito em outros países.

Um país que recebe aos estrangeiros, como não se vê em lugar algum.

Apesar dos pesares, talvez por teimosia ou puro exercício de fé, ainda acredito na bondade, na educação, no respeito, na generosidade, na elegância, na gentileza, na gratidão, na solidariedade, na paz e de modo geral na natureza humana.

Para reflexão, transcrevo:

"Um velho índio Cherokee, sentado ao pé do fogo, explicava ao neto sobre a batalha entre o Bem e o Mal que se trava dentro das criaturas. Dizia:
Existem dentro de nós dois lobos permanentemente lutando um com o outro. Um é o Mal. É a raiva, a inveja, as lamentações, a culpa, a arrogância, a auto-piedade, o ressentimento, as mentiras, o orgulho, o egoísmo. O outro lobo é o Bem. É a alegria, a paz, o amor, a esperança, a serenidade, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.
O neto pensou por alguns minutos e então perguntou?
"Qual dos lobos vence?"
E o velho Cherokee respondeu: "Aquele que você
alimentar".
(Autoria Desconhecida)

Pricípios: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Sou um eterno aprendiz ...

Não tenho pretensão literária. Careço de talento e pendor para tanto.

Minhas poesias, pensamentos e crônicas são frutos da observação do mundo e das pessoas ao meu redor, dos inquietantes, variados e intensos sentimentos humanos, das dúvidas e incertezas que habitam nosso coração, dos erros e acertos das decisões tomadas ao longo dessa jornada chamada "vida".

Afinal, como dizia Nietzshe:
"Sempre há um pouco de loucura no amor, porém sempre há um pouco de razão na loucura!"

Dizem que nos antigos Mosteiros Beneditinos, constava uma inscrição acima de seus portões que dizia mais ou menos assim: "Sejam Bem Vindos. Não só os portões deste Mosteiro estão abertos aos visitantes, mas também o coração dos Monges".

Então adoto o mesmo princípio àqueles que se dispuseram à leitura desta coletânea e sejam ...

BEM VINDOS !!!