Alexandre é bacharel e licenciado em História pela PUC-Minas e Pós-Graduado em Psicopedagogia. Atualmente é professor da Rede Municipal de Ensino da Prefeitura de Sabará-MG e da rede particular em Belo Horizonte, onde leciona História e Filosofia. Mantém projetos interdisciplinares na área de literatura e espera terminar em breve seu romance histórico que se passa no período militar brasileiro.

Leia sinopse feita sobre seu perfil no extinto site da Literatura Clandestina, onde foi colaborador (www.literaturaclandestina.com.br):

Alexandre Miranda de Souza (Belo Horizonte – MG) é professor, poeta, escritor e historiador. Porém, a biografia de um grande escritor pode muitas vezes distorcer a recepção de sua própria obra, mas no caso de Alexandre os acontecimentos de sua vida como professor parecem manter uma relação de causa e efeito com os dramas humanos e com o ambiente de degradação e crítica social que ocupam o cerne de suas peças e poemas.

Em poesias como “Mãe” (2004) em que traz ousadias técnicas com pensamentos projetados em off, mediante o uso de imagens fantasmáticas, mergulhadas em sutis loucuras ("Retira tua mão sobre minha cabeça/Não precisas mais guiar os meus caminhos/Coloque tua mão sobre meu peito/A fim de abrandar o ódio do coração/Ódio das rédeas da vida, das amarguras/Dos amores inconsoláveis/Do ontem e do hoje...") é um bom exemplo dos aspectos de suas obras que ainda soam como novas.

Seus textos são cheios de segredos que se revelam aos poucos. O simples e o convencional complicam-se no que passa a ser um desafio à inteligência do leitor. Alexandre é um raro escritor/poeta de metáforas claras e nuas, como no poema “Silêncio do Mundo” (2004) onde escreveu: “O silêncio da chuva lá fora é profundo, como uma música triste é o silêncio do mundo...”

Seu talento já foi revelado em várias antologias, entre elas: "Os Mais Belos Poemas de Amor", “Poetas Brasileiros Contemporâneos”; “Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea 2005”; “Panorama Literário Brasileiro 2004/2005/2006”; “Contos de Autores Contemporâneos Vol. 7” e “Novos Talentos da Crônicas Brasileira Vol. 1” (todos pela CBJE), além de ter publicado o conto “Ao Vento da Soltura” na antologia “Livre Pensador” (Scortecci) que foi lançada em homenagem aos 450 anos de São Paulo na "XVIII Bienal Internacional do Livro" (2004).

"O tamanho do mundo esbarrava na soleira da porta/O olhar lancinado do meu pai/Conduzia a covardia das minhas mãos pequenas e dos contidos pés andantes/O frugal árduo daqueles dias/Vazavam os oceanos nos amazônicos rios/A lamúria dos ventos, que menos medo faziam em mim, protegiam a vidraça da casa contra o galho insano de árvore" (in "Senso Primário").

Atualmente, foi selecionado para compor as antologias "Contos Perversos" e "Poemas Dispersos" da "Coleção Literatura Clandestina". Formado pela PUC-MG, é também fotógrafo, colunista do site Tem Notícia, colaborador da LITERATURA CLANDESTINA e editor do Portal O Emissário (www.oemissario.com.br).