Me chamo Benildo Nery
Sou poeta de cordel
Na arte não sou Nobel
Mas não acho quem me zere
Se duvidar digo: espere!
Uso toda a maestria
Murro e soco em demasia
Faço de valente frouxo
Preto ou branco fica roxo
Com uma surra de poesia

Sou natural Montanhas
Do Rio Grande do Norte
Nordestino cabra forte
Dotado de artimanhas
Faço em versos campanhas
Pra avivar a memória
Da vida, derrota e glória
É assim que tem que ser
Pra acesa a chama manter
E escrever nossa história.