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http://renato-curse.blogspot.com.br/
 
Em 2006, ainda na condição de simpatizante anarquista, eu me descrevi da seguinte forma:

Diferente de todos que já conheci;
eclético-anarco-libertário;
metamorfose ambulante, anti-maria-vai-com-as-outras;
depressivo-feliz às vezes, noutras distraído-atento;
focado sempre em milhões de coisas ao mesmo tempo..

Mais um ser em evolução querendo deixar
sua impressão digital no universo;
um antissocial socialista libertário;
cosmopolita de corpo e alma;
eterno companheiro das causas sociais;
Pleno adepto do antirracismo, da anti-homofobia, da anti-xenofobia, do anti-sexismo, enfim,
um anti-tudo aquilo que tenha conteúdo
segregativo ou discriminatório...

Alguém com a eterna dúvida pessoal:
"O que sou eu afinal?: 
normal em um mundo anormal 
ou anormal em um mundo normal???"

No fundo alguém que nunca sabe terminar o que começou, talvez por simplesmente não querer aceitar o fim;
o fim daquilo que é ou que foi bom...

Eterna criança ou adolescente
que jamais soube amadurecer plenamente...

Saudosista irremediável...


(Escrevi este texto na ocasião em que fiz meu perfil no orkut, em 2.006)

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 Em 2011, ainda com uma propensão esquerdista, a descrição foi a seguinte:

Sou a mistura de tudo aquilo que aprendi, conheci e vivi...
Um pouco infantil, um pouco adulto,
um pouco de tudo um pouco;
um pouco matuto, um pouco rockeiro,
um pouco punk, um pouco metaleiro;
um pouco anarquista, um pouco marxista,
um pouco apolítico, um pouco socialista;
um pouco sentimental, um pouco rude, duro,
um pouco irracional, um pouco imaturo.

Tenho plena consciência do que sou:
Um pouco de tudo um pouco.
(2011)



 
 2016
Hoje, 10 anos depois da primeira descrição, posso dizer que essa década me trouxe grandes mudanças, como nem poderia deixar de ser, afinal, cada um de nós é um barco que segue o caminho das águas. Temos o controle do leme que nos guiará para o caminho que cada um de nós escolher, porém, nem sempre teremos total domínio sobre o barco, pois sabemos muito bem que o mar é imprevisível. Podemos até achar que conseguimos controlar o barco, mas jamais controlaremos o mar.
A respeito da descrição feita em 2006, continuo me achando muito diferente de todos que já conheci e não sei se isso é uma qualidade, um defeito ou uma junção dos dois - talvez seja um defeito mesmo.
Quanto à política, não sou mais um anarquista e nem esquerdista (graças a Deus!).
 
Infelizmente, já não tenho mais meu pai (faleceu em 2014); muitos amigos também se foram e tanta coisa mudou radicalmente. E esta mudando a cada dia que passa...
 
Hoje, apesar de obviamente herdar toda a bagagem do passado, considero-me uma pessoa bem melhor. E sei que posso melhorar muito mais.
Quando deixei de ser ateu e esquerdista há alguns anos, deixei de ser fraco e graças a Deus (literalmente) consegui e consigo lidar com todas as perdas e obstáculos de uma forma muito mais segura.
Sei que o tempo acarreta mudanças, pois então que venham as mudanças, que venha o tempo, que venha a vida.
Estou pronto, sempre!