Químico por formação, professor por opção e escritor por diversão...
As figuras de estilo mais frequentes em meus textos são a sinestesia, aliteração e metáfora; procuro espelho na obra de Carlos Drummond de Andrade que retratou a simplicidade do cotidiano de uma forma sofisticada. Desde sempre considero a rima importante, mas o ritmo é fundamental; sem ritmo, um texto é natimorto.
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
Mário Quintana in "Emergência"
Os comentários são sempre bem-vindos, uma vez que a crítica bem elaborada me corrige e, consequentemente, melhora a qualidade dos meus textos. Escrever não é um trabalho solitário, mas coletivo e sou grato a todas as pessoas que moldaram meu modo de ler e escrever.
Enfim, gosto de descontruir as palavras, buscando novo sentido para cada uma delas, misturando os sons e embaralhando os tons.
"Beijo pouco, falo menos ainda
Mas invento palavras
Que traduzem a ternuar mais funda
E mais cotidiana
Inventei, por exemplo, o verdo teadorar
Intransitivo: Teadoro, Teodora"
Manuel Bandeira