SILÊNCIO DE AMOR
Quero-te assim...
Em ardente calor
Queimando-me as entranhas
Marcando palmo a palmo...
O meu corpo.
E tuas mãos...
A tocar-me os seios
A alisar-me por inteiro.
Apetecendo-me...
Incitando-me...
A correr para ti
Agasalhar-me em teus braços.
A alma louca
Para tomar sem medo teu coração
Rasgar o véu dos teus pensamentos
Possuir tuas emoções
E depois...
Tombar largada
Em minha cama
Ouvindo apenas
O desvario do meu coração.
COMENTÁRIOS POÉTICOS
Minha amiga Maria Luíza: que belos versos de um amor de entrega com sentimento profundo. Me vi dentro deles. Se me permites: pois ao meu amor eu quero, desejo, com um sentimento muito grande, que me toma de um jeito que nunca fui tomada, mas não é só um desejo do corpo, é algo muito maior... Nem sei nem se consigo expressar isso direito, espero que meu amor deixe sempre o radar do coração acionado. Adoro ficar aqui divagando em tua escrivaninha, me sinto super em casa, querida! Pena que preciso trabalhar agora, já!!!!!! Beijos em teu coração!
Enviado por Anne Lorene em 06/05/2008 10:51
para o texto: SILÊNCIO DE AMOR (T973787)
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Luiza, chegar a escrever como escreves é mérito de quem não deve nada mais a ninguém, nem possui as amarras do cerceamento alheio. Parabéns pelo exercício da própria liberdade! Beijo e abraço forte
Enviado por Daniel Viveiros em 12/05/2008 08:49
para o texto: SILÊNCIO DE AMOR (T973787)
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Magistral descrição (ou narração) do desejo comunicado que, justamente, é o que nos faz menos animais, mais humanos, quase espíritos carnais: «alma louca», «rasgar o véu dos [...] pensamentos». Sinto-me identificado com o desvario cordial... Parabéns!