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Bosco Esmeraldo
O CHORO DA MARIE JOLIE
Conto Calmaris #003
Ali estava Marie Jolie, triste a choramingar sentidamente, ao lado bananeira cor de vinho.
_ Por que está chorando assim aos soluços, Marie?
_ Ai, Punky! Foi o “Cheiro” que me deu umas palmadas.
_ Mas o Cheiro não é assim, de bater em nós sem causa. Alguma coisa andou aprontando.
_ Mas Punky, eu não fiz nada! Ele cavou uns onze buracos no jardim e colocou gravetos dentro e fechou meio sem jeito. Só queria ensinar como se cava. Cavar é comigo mesma.
_ Certo, Marie, mas você não devia ficar escavando o que ele planta, pois mesmo você sendo melhor nisso de cavar, do que ele, os humanos são esquisitos. Têm sempre um modo diferente de fazer ou complicar as coisas. Estou cansada de tentar ensinar a ele como se fazem as coisas, mas Cheiro nem aí para os fatos!
_ É o seguinte! Deixa que eles façam do jeito que quiserem. Nosso papel é proteger sua casa e família. Nisso temos carta branca para os proteger à nossa maneira. Assim, evitamos esse tipo de confusão. Cada cão com suas cachorrices e cada humano com suas... suas... suas... O que mesmo? Ah! 'xa pra lá... Humanices(?). No fim, dá tudo certo.
_ Valeu, mana! 'xa pra lá!
(*) Cheiro é como os pets chamam seu donos.
03/08/2015
19:30
Marli Caldeira Melris
19:30
Marli Caldeira Melris
Marie Jolie é danadinha
Ela cava e faz! Au! Au!
Ela é tão peludinha
Sempre busca o meu jornal
Ela cava e faz! Au! Au!
Ela é tão peludinha
Sempre busca o meu jornal