DESTA VEZ EM ECOSYS

Vou contar o que já contei.
Contei mas não em Ecosys.
Ecosys aguça meu paladar.
Paladar de contador de histórias.

Histórias verídicas, fictícias.
Fictícias quase verdadeiras.
Verdadeiras o leitor gosta.
Gosta até de ler novamente.

Novamente então vou contar.
Contar quando meu coração parou.
Parou naquela tarde quente.
Quente que até me deu vontade,

Vontade de tirar um cochilo.
Cochilo deitado de mau jeito.
Jeito que me doeu o peito.
Peito meu doendo tanto,

Tanto que achei que tinha morrido.
Morrido nada, foi só um sonho.
Sonho por estar com saudade.
Saudade da amada minha.

Minha amada, foi um sonho.
Sonho não é realidade.
Realidade eu conto agora.
Agora chegou a vez.

Vez de todo mundo saber.
Saber que de vez em quando,
Quando às vezes nós brigamos,
Brigamos ameaçando romper.

Romper esta união tão linda!
Linda de quase meio século.
Século que passa tão rápido.
Rápido também tenho que ser.

Ser também bem mais sucinto.
Sucinto para explicar,
Explicar que na dita tarde,
Tarde de calor infernal.

Infernal de pegar fogo.
Fogo na minha paixão.
Paixão que me fez achar.
Achar que tinha morrido.

Morrido, mas não morri.
Morri no outro dia, de rir.
Rir dessa nossa história,
História que pode acabar.

Acabar com o nosso amor.
Amor que não pode ter fim.
Fim deve ter esse conto.
Conto que foi longe demais.
Nathalicio
Enviado por Nathalicio em 21/02/2014
Reeditado em 22/02/2014
Código do texto: T4701154
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