SOL NOVO

Vinha só, por um caminho,

macambúzio, muito triste,

e, na estrada, tudo espinho,

o moral não mais em riste.

A remoer meu passado,

eu, ressentido e revolto,

tão me sentia enfarado

que nem me notava solto.

Então, em mim mesmo preso,

um fantasma caminheiro,

jamais virava surpreso,

desesperançado inteiro.

As pedras davam nos pés

como açoites incisivos,

o pó me abraçando a tez

e uns pensamentos nocivos.

Afinal, léguas após,

teu amor me tiraria

dos passos todos os nós,

Sol novo me sorriria.

Em manhã prenhe de luz,

te reencontrei, querida,

e, ateu, divisei Jesus

nos braços da tua vida.

(Junho de 1998)

Fort., 26/08/2009.

* * *

INTERAÇÃO EM ACRÓSTICO

Sempre grato às manifestações de

carinho da poetisa ANGÉLCA GOUVEA,

meu abraço, querida poetisa maior.

G aranto que este sol novo

O fez reviver

M ostrou que o só o amor

É capaz de um ser levantar

S eu caminho teve mais vida e calor.

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

Enviado por ANGELICA GOUVEA em 26/08/2009 17:34

para o texto: SOL NOVO (T1775994)

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 26/08/2009
Reeditado em 26/08/2009
Código do texto: T1775994
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