NÃO ÉS SÓ [LXXXIV]

Não me prendo demais às turbulências.

Solitário, produzo e me compenso.

Um silêncio cumprido, por consenso,

tem seu peso, vigora as competências.

Ficar só não me faz pegar num lenço,

que não choro por falta de excelências.

E eu sublimo, recrio as convivências.

Quando só, me reciclo, menos tenso.

Todo o caso é que execram solidão.

Se tu perdes teu par, nalgum litígio,

podes-te ressarcir de formas várias.

De uns hiatos, vais ter-te a diversão.

E, se extrais teu melhor de algum ofídio,

não és só, em quaisquer faixas etárias.

Fort., 26/07/2009.

* * *

À poetisa maior ANGÉLICA GOUVEA, pela brilhante interação a seguir, meu muito obrigado.... Com o abraço deste aprendiz...

"

G aranto que não és só

O nde quer que vá, terás

M uitos amigos para acompanhar

E mostrar como é bom contigo ficar

S em compromisso, simplesmente pelo desejo de estar. "

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

Enviado por ANGELICA GOUVEA em 28/07/2009 22:15

para o texto: NÃO ÉS SÓ (T1720870)

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 26/07/2009
Reeditado em 05/09/2009
Código do texto: T1720870
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.