AO SOL DE OUTONO!
 
Esses dias de outono...
Que inebriam minh’alma
Carrega-me em sua palma
Como se fora meu dono
 
Essas noites de outono
Revivendo as lembranças...
Na saudade que balança
Expulsando-me o sono!
 
Esses dias enegrecidos
Pela tristeza - não passam
Por mim, mas se arrastam
Entorpecendo os sentidos...
 
Adormeço ao sol de outono
Cálido que me conforta
Que ao silêncio me exorta
E me atira ao abandono.