CORPO EM EBULIÇÃO...
Se esta tortura louca tornar-se obsessão
Como batidas que ressoam na porta
Desta minh'alma que transita morta.
Como poderei saber do teu amor
Se mentes a todo instante, sem temor!
Segredando teus sentimentos dúbios
Que já nem mesmo sei se têm valor!
Por que deixas minh’alma adormecida?
Sem o calor do teu provocativo beijo
Abandonada... Pela vida perdida!
Por que não sais da minha vida agora?
Não me iludas com vinhos e queijos.
Não mais te quero. Por favor, vá embora!
(Imagem: Kathy Ostman-Magnusen)
INTERAÇÃO
S'ementes, tortura, obsessão, desejo
O coração se perde por inteiro
B ate na porta da frente, o desespero
Encontra o valor dentro de si mesmo
O corpo em ebulição acorda o tempo
A mesa farta com vinhos e queijos
E o amor seduz com seus provocantes beijos.
(XAMA)
GENTILEZAS
Magnífico!!!! Querida amiga estava com saudade, sei que ando meio distante, são os afazeres da vida moderna e o tempo impiedoso parece ter pregado o pé no acelerador da vida... Fique certa que sempre me lembro de você e do quanto és importante para mim, pois já faz parte da minha história... //"Estarei sempre perto, prometo/ Voarei teus versos, feito colibri/ Minha querida amiga Maria Luiza Nieto/ A mais nobre filha de Camaçari"// Bom final de semana., Beijo com afeto e poesia. Edil Franci - SP - BRasil
Enviado por Edil Franci em 21/11/2008 21:01
para o texto: CORPO EM EBULIÇÃO... (T1294481)
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Lindo o seu versejar. O poetisa escreve com o coração e sabe bem como expressá-lo. Rainer Maria Rilke em uma das cartas ao jovem poeta diz: Não posso entrar em considerações acerca da feição de seus versos, pois sou alheio a toda intenção de crítica. Não há nada menos apropriado para tocar numa obra de arte do que palavras de crítica, que nem sempre resultam em mal entendidos mais ou menos felizes. As coisas estão longe de ser todas tão tangíveis e dizíveis quanto se nos pretenderia fazer crer: a maior parte dos acontecimentos é inexprimível e ocorre num espaço em que nenhuma palavra nunca pisou. Menos suscetíveis de expressão de que qualquer outra coisa são as obras de arte, - seres misteriosos cuja vida perdura ao lado da nossa, efêmera. Escreva querida, em seu estilo, como você é. Não modifique nunca, pode ser? Beijos
Enviado por Marília em 22/11/2008 03:08
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ENSINAMENTO:
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22/11/2008 02h22 - Kathleen Lessa
Já que pediu um HELP, serei sincera: querida, ainda não é um autêntico soneto mas está quase lá! Acerte a métrica e a rima. Resolva se os versos serão decassílabos (com 10 síl. poéticas cada) ou alexandrinos(com 12 síl. poéticas cada). Aqui, por exemplo, misturou versos com 10, 11, 12 ...__Na 2ª estrofe: deixou um verso sem rima. E nos tercetos, ainda que alguns mais desavisados digam que plural pode rimar com singular, não é verdade...Beijo não rima com queijos. Poderia ainda ser relevado se fosse uma trova, por exemplo. Mas em soneto, não. __Seu poema tem muitos méritos e muita sensibilidade. Acerte essas coisinhas e ficará ótimo. Se tiver paciência na minha seção de T. Literária tem um apontamento sobre SONETOS e outro sobre CONTAGEM DE SÍL.POÉTICAS.__Um beijo. Sabe que te gosto. K
AGRADECIMENTO ESPECIAL: Querida Kathleen Lessa, obrigada por sua valiosa contribuição para o meu aprendizado. Como costumo dizer, felizes as pessoas que encontram em seu caminhao um mestre que alimenta o coração do seu discípulo com o saber. Tenho sido presenteada por pessoas maravilhosas como HLuna, Zelia Nicolodi, você e tantas outras que me mostram a luz . Gosto de aparender, obrigada por me ensinar.
Meu soneto bem acertadinho por Kathleen:
Não saberei mais do teu coração
Se esta angústia tornar-se obsessão
Como batidas que vibram na porta
Desta minh'alma que transita morta.
E como saberei do teu amor
Se mentes todo tempo, sem temor,
Segredando teus sentimentos vagos
Dos quais já não reconheço os afagos?
Por que deixas minh'alma adormecida,
Sem o calor dos teus ansiados beijos,
Abandonada...errante pela vida?
Por que não sais da minha vida agora?
Não me iludas com vinhos nem com queijos...
Não mais te quero. Por favor, vá embora.
Não saberei mais do teu coração
Se esta angústia tornar-se obsessão
Como batidas que vibram na porta
Desta minh'alma que transita morta.
E como saberei do teu amor
Se mentes todo tempo, sem temor,
Segredando teus sentimentos vagos
Dos quais já não reconheço os afagos?
Por que deixas minh'alma adormecida,
Sem o calor dos teus ansiados beijos,
Abandonada...errante pela vida?
Por que não sais da minha vida agora?
Não me iludas com vinhos nem com queijos...
Não mais te quero. Por favor, vá embora.