- Pintura de Zé Augustho Marques, poeta, pintor e crítico de arte gaúcho.
BAÚ DE TROVAS [CI]
1 Adversidade
Contigo, o mundo sorria
bem na minh’alma, querida.
Sem ti, hoje, tão vazia,
nem minha vida tem vida.
2 Dualidade
O meu versejar se oculta,
outras vezes se revela;
tanto trova em norma culta
como ao populês se atrela.
3 Esnobismo
Gente que me não empolga
e com quem não sento à mesa
é gente que não dá folga,
só propalando grandeza.
4 Impossibilidade
Longe não posso viver
de quem amo, um só instante;
o tempo faz-me esquecer
da minha amada o semblante.
5 Natal
Do Natal temos o novo:
ano a ano se renova.
Como alegria do povo,
também cabe numa trova.
Fort., 04/01/2015.
BAÚ DE TROVAS [CI]
1 Adversidade
Contigo, o mundo sorria
bem na minh’alma, querida.
Sem ti, hoje, tão vazia,
nem minha vida tem vida.
2 Dualidade
O meu versejar se oculta,
outras vezes se revela;
tanto trova em norma culta
como ao populês se atrela.
3 Esnobismo
Gente que me não empolga
e com quem não sento à mesa
é gente que não dá folga,
só propalando grandeza.
4 Impossibilidade
Longe não posso viver
de quem amo, um só instante;
o tempo faz-me esquecer
da minha amada o semblante.
5 Natal
Do Natal temos o novo:
ano a ano se renova.
Como alegria do povo,
também cabe numa trova.
Fort., 04/01/2015.