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BAÚ DE TROVAS
[XCVIII]
1 Antipatia
Em gratuita antipatia
nunca te metas, amigo;
podes perder a porfia
e nem colheres o trigo.
2 Querença
Amo-te, meu bem-querer,
com querença de fervor,
para sempre e mais te ter
nos bemóis do meu amor.
3 Redondilha
Da vida que a gente leva,
levo um balaio de prosa,
outro tanto que me enleva
– a redondilha da trova.
4 Saudade
Dos teus olhos longe à grade,
longe tu dos braços meus,
oh, já morri da saudade
que sinto dos beijos teus.
5 Solidão
Andar só não quer dizer
mergulhar na solidão;
já posso estar e não ser
nenhum recluso ermitão.
Fort., 26/07/2014.
BAÚ DE TROVAS
[XCVIII]
1 Antipatia
Em gratuita antipatia
nunca te metas, amigo;
podes perder a porfia
e nem colheres o trigo.
2 Querença
Amo-te, meu bem-querer,
com querença de fervor,
para sempre e mais te ter
nos bemóis do meu amor.
3 Redondilha
Da vida que a gente leva,
levo um balaio de prosa,
outro tanto que me enleva
– a redondilha da trova.
4 Saudade
Dos teus olhos longe à grade,
longe tu dos braços meus,
oh, já morri da saudade
que sinto dos beijos teus.
5 Solidão
Andar só não quer dizer
mergulhar na solidão;
já posso estar e não ser
nenhum recluso ermitão.
Fort., 26/07/2014.