ESPERTEZA


Desaparece como a fumaça
Com o olhar sem brilho, sem graça.
Nem parece mais um cidadão
Depois das confusas falácias

Como um rei sem cetro sem trono
Que de virtuoso tem o nada
Que adianta ter juntado tesouros?
Se nem tudo que reluz é ouro?

Metido a galanteador
Enaltece-se a todo instante
Esse é o um pobre ancião
Com projetos mirabolantes

A bola é sua estratégia de jogo
Para conquistar a vitória
Para ele todos são tolos
Só ele detém a glória.

Ele é o cara esperto
Considera a todos idiota
É que a soberba confunde
O esperto com  bandido.

A esperteza não basta
Para ser reconhecido e brilhar
Mas somente a humildade
Sabe bem negociar.

A sabedoria está bem perto
De quem a virtude cultiva
Portanto quem se acha esperto
Tem sua alma puluída.