DASDORES



Se as várias dores da vida
Fossem desgastando a gente,
De mim, nada restaria,
Mas sou uma sobrevivente.

Por muitas que já passei
Só uma foi tão doída.
Mas nunca desanimei
Por amarguras da vida.

É verdade, podem crer;
Eu seria uma “DASDORES”
E ainda está pra nascer
Quem não sofreu dor de amores.

E é desta dor que eu falo
Em quase tudo que escrevo
E quando às vezes me calo,
Mais me dói o que padeço.

Depois de dizer em prosa
Do que o amor é capaz,
Que alívio sinto agora!
Deste mal não sofro mais.

DASDORES, já não existe;
O tempo se encarregou
De não torna-la mais triste
Com as amarguras do amor.

Aprenderei não sofrer,
Se nunca for encontrada
E o coração compreender
Eu amar não sendo amada.
Isabelle Mara
Enviado por Isabelle Mara em 22/08/2013
Reeditado em 22/08/2013
Código do texto: T4446428
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