São Paulo
A cidade enfurecida, o caos.
Gente atropelando gente.
O adeus solitário do poeta, e a lágrima em suas marginais.
Corre - corre diário, e o tempo não para.
A cidade das enchentes, o medo do tiroteio.
Crakolândia deveria há muito ser desfeita.
Morre a toa gente direita.
O caos que nos acompanha.
São Paulo, está em chamas, como outrora Nero destruiu Roma
Agora está nas mãos de ambiciosos.
Um estádio é construído com dinheiro público,
E, nas ruas o povo clama por moradia.
Agora é tempo de mudar, deixar a futilidade de lado.
Erguer do passado um planejamento,
São Paulo, cresceu desgovernadamente,
E, agora seu povo está com fome e sede.