Velho carnaval

Desejos profanos

represados,

rodopios alegres

Transformaram

desde aspirais

às serpentinas

Até confetes,

lança perfumes,

purpurinas

Alçando a lua,

a prata Nua

que inda flutua

E que desdenha

tão Indiferente,

quem estertora

Entre os suores

de toda turba

enlouquecida

Que já triturou

as cinzas... do teu

velho carnaval!

Liraagi
Enviado por Liraagi em 12/02/2023
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