Trovadorismo. Movimento Trovadoresco. O que é Neotrovismo? O Neotrovismo é um Movimento Literário Brasileiro em torno da forma de Poesia chamada Trova.

NEOTROVISMO

Trovadorismo da Idade Média. Movimento Trovadoresco.

O que é Neotrovismo?

NEOTROVISMO

O que é Neotrovismo?

O Neotrovismo é um Movimento Literário Brasileiro em torno da forma de Poesia chamada Trova, composição poética de quatro versos, com sete sílabas poéticas cada verso (linha), com rima e sentido completo. NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, iniciado pelo Trovador Luiz Otávio com a publicação do Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras, renovado por uma nova geração de Trovadores.

. O termo foi aprovado pelo plenário do Quarto Seminário Nacional da Trova, em 1984. O Escritor Eno Teodoro Wanke, que estava presente no evento promovido pelo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas e que foi realizado no bairro de Prainha, na Cidade de Vila Velha, ES, apresenta a proposta de que o movimento literário que se segue, em torno da Trova no Brasil, passe a ser denominado oficialmente de "Neotrovismo". A proposta foi aprovada pelo plenário, por unanimidade e com louvor. Presentes no ato mais de 150 Poetas Trovadores de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e, inclusive de Pernambuco e Bahia.

Segundo o historiador Eno Teodoro Wanke, autor de várias obras sobre a história da Trova no Brasil, em 01 de Julho de 1980, o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges ao criar uma entidade cultural denominada de CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo dá início a uma nova movimentação em torno da Trova no Brasil. Clube de Trovas são criados de norte a sul do Brasil e vários eventos como Encontros e Congressos de Poetas Trovadores são realizados em várias cidades brasileiras: 1) Porto Alegre, com organização local dos Escritores Santa Inéze, Nelson Fachinelli e Antônio Soares; 2) Porto Velho em Rondônia, com organização local da Escritora Kléon Maryan, em 1989; 3) Salvador, Bahia, com organização local do Escritor Luciano Jatobá e Francisco Telles; 4) Olinda e Recife, com organização local da Jornalista Alba Tavares Corrêa, em 1988 e 1989; 5) Rio de Janeiro em Petrópolis, Magé, Centro, Bonsucesso e Ilha de Paquetá, com organização local dos Poetas, Maria de Fátima Brasil, Jornalista Jorge da Matta Freire; Laís Costa Velho da Editora CODPOE, Cooperativa de Poetas e Escritores; José Maria de Souza Dantas, Professor da SUAM, Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta e professora Lúcia Mattos. 6) São Paulo foram realizados dois Congressos, com organização local das Professoras Inês Catelli e Marília Martins; 7) Timóteo, Acesita e Coronel Fabriciano, com organização local da professora Zaíra Carvalho; 8) Corumbá, com organização local do Escritor Benedito Carlos Gonçalves Lima; 9) Maringá, no Paraná, com organização local da Escritora Agenir Leonardo Victor. 10) Outros eventos em várias outras cidades. Antologias e Coletâneas são publicadas por várias Editoras. O certo é que em 1980 com a criação do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, hoje ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, surge o “movimento literário brasileiro, chamado de Neotrovismo, ou seja, NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, renovado por uma nova geração de Trovadores.”

Quem foi o autor da criação do termo (nome) Neotrovismo?

O autor foi o Escritor Eno Teodoro Wanke no Teodoro Wanke (Ponta Grossa, 23 de junho de 1929 - Rio de Janeiro, 28 de maio de 2001) foi um engenheiro e poeta brasileiro. Formou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná. Autor do Livro “O Trovismo”, publicado em 1978. O Livro é um relato minucioso e, um verdadeiro ABC do Movimento, no período de 1950 a 1978. Trovismo seria o primeiro Movimento Poético-Literário Genuinamente Brasileiro. O Escritor Eno Teodoro Wanke foi laureado em inúmeros Concursos de Trovas e em Jogos Florais. É autor de mais de mil publicações, entre os quais os Livros "A Trova", "A Trova Popular", "A Trova Literária" e "O Trovismo". Sem dúvida, porém, nenhuma obra desse autor teve maior repercussão do que o soneto "Apelo", produzido em 1964 e certamente o poema brasileiro mais traduzido para línguas estrangeiras. A primeira tradução, que foi para o inglês, surgiu no mês de agosto de 1964, e publicada na revista literária "Ajax", de St. Louis, EUA. Traduziu-o o poeta norte-americano C. Victor Stahl.

Quem foi o autor do Movimento que deu origem ao Neotrovismo?

O Comendador, Historiador e Escritor, Clério José Borges de Sant Anna foi Acadêmico Fundador e o primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, da Cidade da Serra, na Grande Vitória ES. Foi o Fundador e primeiro Presidente do Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, que em 18 de novembro de 2017 transformou-se na ACLAPTCTC. Foi Conselheiro Titular do Conselho Municipal de Cultura da Serra, CMCS, durante pouco mais de 14 anos e Conselheiro Titular da Câmara de Literatura, durante quatro anos do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Nasceu o bairro de Aribiri, no Município de Vila Velha, ES, a 15 de setembro de 1950. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira, Lyra Borges de Sant Anna. Morador da Serra, ES, desde 1979 e Cidadão Serrano desde 1994. Senador da Cultura, pela Sociedade de Cultura Latina, SCL. Possui mais de 15 livros publicados e, pertence a várias Academias e Associações Literárias no Brasil e no Exterior. Em 01 de Julho de 1980, o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges de Sant Anna, nascido em Aribiri, Município de Vila Velha, ES, a 15 de Setembro de 1950, ao criar uma entidade cultural denominada de CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo dá início a uma nova movimentação em torno da Trova no Brasil, que o historiador da Trova no Brasil, Escritor Eno Teodoro Wanke batizou em 1984 com o nome de Neotrovismo. NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo Movimento Trovadoresco ou Trovismo, iniciado pelo Trovador Luiz Otávio com a publicação do Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras, renovado por uma nova geração de Trovadores.

DESTAQUE DO MOVIMENTO

Contudo, um dos pontos de destaque que impulsionou o movimento à nível Nacional foi no dia 18 de junho de 1987, quando o Poeta Trovador Capixaba Clério José Borges participou no Estado do Rio de Janeiro do Programa de Televisão da TV Educativa, “Sem Censura”. Tendo o Neotrovismo surgido em 1984, três anos depois em 1987 já merecia destaque num programa de entrevistas à nível Nacional de uma Emissora de Televisão Brasileira. O programa foi exibido para todo o Brasil tendo como apresentadora a Jornalista Lúcia Leme. Sem Censura é um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e atualmente pela TV Brasil, de segunda a sexta, às 16 horas (horário de Brasília).

O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo que em 2017 foi apresentado por Vera Barroso. Junto com Clério José Borges participaram como entrevistados as pessoas de: Carlos Domingues (Gerente do Centro de Serviços Genealógicos); Carlos Alberto, ator; Letícia Garcia, Compositora; Felipe Abreu, Cantor; José Tadeu Carneiro Cardoso, conhecido como Mestre Camisa, Capoeirista; Marisa V. de Carvalho, Restauradora; Hélio Lates, do Fiu-Fiu Sport Clube; Caíque Ferreira, ator e Clério José Borges, professor.

A Equipe técnica do programa era composta, além de Lúcia Leme como apresentadora, de Kátia Chalita, professora; Maneco Muller, Jornalista; Eliana Monteiro, Jornalista; Mário Morel, Editor Geral; Maria Helena do Cicco e Milton Canuto, como produtores; Maria Barcellos e Rose Prado, como Assistentes de Produção; Angela Garambone, redatora; Ana Regina Abranches, repórter.

Em Carta datada de 21 de junho de 1987, o Escritor Raimundo Araújo, residente em Nilópolis, Rio de Janeiro, relatou o seguinte: “Distinto Trovador Prof. José, digo Clério José Borges desejo parabeniza-lo pela boa entrevista na TVE, do Rio, 18h30m, dia 18. Fraternalmente, Raimundo Araújo, 21.8.87.” O Jornal Beija Flor, do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas publica a seguinte nota: “Dia 18 de Junho de 1987 – O Presidente do CTC, Clério José Borges se apresenta na TV Educativa do Rio de Janeiro no Programa Sem Censura, em Rede Nacional. É entrevistado por cerca de 30 minutos. Junto, no programa os atores de Televisão Carlos Alberto e Caíque Ferreira (da Novela Amor com Amor se Paga), da Rede Globo.”

O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e nos dias atuais pela TV Brasil, sempre exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. No ano de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

DETALHES SOBRE A DEFINIÇÃO DA TROVA:

A Trova possui o seu conceito plenamente estabelecido:

_ poema de quatro versos setesilábicos com rima e sentido completo.

A Quadra é toda estrofe formada por quatro linhas de uma poesia.

Assim, não é verdade:

. que Quadra e Trova sejam a mesma coisa;

. que a Trova evoca mais os Trovadores da Provença Medieval;

. que a Quadra seja uma forma de se fazer poesia mais moderna.

A Quadra pode ser feita sem métrica e com versos brancos, sem rima.

Aí então será só uma quadra sem ser a Trova, que obrigatoriamente terá que ser metrificada.

A Trova deve obedecer as seguintes características:

1- Ser uma quadra. Ter quatro versos. Em poesia cada linha é denominada verso.

2- Cada verso deve ter sete sílabas poéticas, ou seja: versos em redondilhas maiores, septissílabos. As sílabas são contadas pelo som.

3- Ter sentido completo e independente. O autor da Trova deve colocar nos quatro versos toda a sua idéia.

A Trova difere dos versos da Literatura de Cordel, onde em quadras ou sextilhas o autor conta uma história que no final soma mais de cem versos.

4- Ter rima. A rima poderá ser do primeiro verso com o terceiro e o segundo com o quarto, no esquema ABAB, ou ainda, somente do segundo com o quarto, no esquema ABCB.

Existem Trovas também nos esquemas de rimas ABBA e AABB, não muito bem vistas pelos trovadores.

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DEFINIÇÕES

O que é Trova?

Desde a Idade Média chamava-se Trova todo o tipo de poema e canção. Trovador era aquele que fazia a Trova, na maioria das vezes acompanhada de um tipo de violão que na época do Trovadorismo era chamado de Alaúde. Nos dias atuais podemos definir a Trova como uma forma de Poesia com regras rígidas. Assim a definição correta é que a Trova é uma composição poética de quatro versos, ou seja, de quatro linhas, com sete sílabas poéticas cada (sílabas contadas pelo som), com rima e sentido completo. A Trova é um poema autônomo de quatro versos em redondilha maior. O Escritor Fernando Pessoa considerava que "a trova é o vaso de flores que o povo põe à janela de sua alma." A Trova pode ser definida também como sendo um poema monostrófico (contém uma estrofe apenas) com quatro versos heptassílabos (redondilha maior), sem título, que se completa em seus quatro versos.

A trova também é chamada de "quadra" ou "quadrinha", mas esta sinonímia não é perfeita, uma vez que as regras rígidas da trova não se fazem necessariamente na quadra. Jamais deve-se chamar a Trova de Trovinha pois os Trovadores do Movimento Trovadoresco e do atual Neotrovismo consideram o termo Trovinha pejorativo. Para os cultores a Trova, a confecção de uma Trova é uma obra de arte. Literatura.

Poeta Trovador é aquele Poeta que se dedica ao cultivo e a criação da Trova como obra de arte, como Literatura. Todo TROVADOR é um Poeta, mas nem todo Poeta é um Trovador pois nem todo Poeta sabe escansão, sabe contar o verso, sabe metrificação. Em sua forma rígida de ser feita, cada verso deve ter OBRIGATORIAMENTE na Trova, sete sílabas poéticas.

• PRIMEIRO EXEMPLO DE TROVA:

Oh linda trova perfeita,

que nos dá tanto prazer!...

- Tão fácil, - depois de feita...

tão difícil, de fazer...

Trova de Adelmar Tavares, Trovador, da Academia Brasileira de Letras. - Adelmar Tavares (Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti), advogado, professor, jurista, magistrado e poeta, nasceu em Recife, PE, em 16 de fevereiro de 1888, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de junho de 1963.

• SEGUNDO EXEMPLO DE TROVA:

Nesta casa tão singela,

Onde mora um Trovador

É a mulher quem manda nela

Porém nos dois manda o amor.

Trova de Clério José Borges, Poeta Trovador Capixaba. Nascido em Vila Velha ES, foi Presidente fundador do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, fundo em 01 de julho de 1980, entidade cultural de divulgação da Trova no Brasil hoje denominada Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, ACLAPTCTC. Clério pertence a várias Academia de Letras no Brasil e Exterior.

O Escritor Jorge Amado em entrevista à Jornalista Maria Thereza Cavalheiro, também Trovadora de São Paulo, diz: "Não pode haver criação literária mais popular, que fale mais diretamente ao coração do povo do que a Trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e sente sua força. Por isso mesmo, a Trova e o Trovador são imortais."

SEMINÁRIOS NACIONAIS DA TROVA

Tendo sido fundado o Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, a 01 de julho de 1980, em 1981, para comemorar o 1º Aniversário do CTC, o Presidente Clério José Borges idealizou os Seminários Nacionais da Trova realizado durante três ou quatro dias de 1981 ao ano 2000. Em 2001, os Seminários passaram a denominação de Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores, sendo realizado até os dias atuais.

Os Seminários do Espírito Santo (sempre organizados por Clério José Borges), provocaram no Movimento Trovadoresco, ou seja, no Movimento Trovista Nacional uma efervescência de tal ordem que no Terceiro, foi fundada a 2 de julho de 1983, uma Federação Brasileira de Entidades Trovistas, a FEBET presidida por Eno Teodoro Wanke. No Quarto Seminário Nacional da Trova realizado na Prainha, na Cidade de Vila Velha, ES, em 1984, o Escritor Eno Teodoro Wanke propôs e, a proposta foi aprovada pelo Plenário do Seminário por unanimidade, que esta nova fase do Movimento, iniciado com a fundação do CTC em 1° de julho de 1980, passasse a ser denominado de "Neotrovismo".

TROVADORISMO MEDIEVAL E TROVISMO BRASILEIRO

O Trovadorismo teve suas primeiras manifestações por volta do século XI e XII, em um período da Idade Média em que os países da Europa estavam em formação. O modelo social vigente era o Feudalismo, e a principal força político-religiosa da época era a Igreja Católica. Com uma mistura de poesia e música, o Trovadorismo foi uma importante expressão artística. Marcada como a primeira escola literária da época medieval, esse foi também o primeiro movimento da literatura portuguesa. Portugal estava se estabelecendo como uma nação independente na mesma época e local em que o Trovadorismo surgia, razão pela qual essa foi também a primeira manifestação literária do país. O Trovadorismo em Portugal marca seu início com a obra “A Ribeirinha” de Paio Soares de Taveirós, escrita no final do século XII. Esse movimento influenciou as novas escolas literárias portuguesas e, posteriormente, a literatura brasileira.

No Brasil o movimento do Trovadorismo influencia a publicação de pequenos livros de poesias, que eram colocados à venda pendurados em barbante, denominados Cordeis, surgindo a Literatura de Cordel. Influencia também o surgimento de violeiros repentistas, criando cantigas com versos de improviso.

Em 1950 o Cirurgião Dentista, Gilson de Castro, conhecido como Luiz Otávio, inicia no Rio de Janeiro uma pesquisa para identificar quem fazia Trovas (poesias de quatro linhas, versos de sete sílabas poéticas, com rima e sentido completo). O resultado da pesquisa é publicado no Livro "Meus Irmãos, os Trovadores", lançado pela Editora Vecchi, em 1956, com 260 páginas, com mais de 2 mil trovas de mais de 600 autores de diversas cidades brasileiras.

GRÊMIO, GBT DE RODOLFO CAVALCANTE E UBT DE LUIZ OTÁVIO

Em 1958, o Trovador Rodolfo Coelho Cavalcante funda, em Salvador Bahia, o Grêmio Brasileiro de Trovadores, GBT reunindo Poetas Trovadores do Norte e do Sul do Brasil. Em 1960, Luiz Otávio, J. G. de Araújo Jorge, Rodolpho Abbud e outros colaboradores instituíram os Jogos Florais da Cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Um concurso de trovas que se mantém ativo até os dias atuais.

Em 1966 surge uma divergência entre os Trovadores repentistas do Norte e Nordeste com os dos Sul do Brasil e, é fundada no Rio de Janeiro a UBT, União Brasileira de Trovadores, em 21 de agosto de 1966, sendo instalada oficialmente em 1° de janeiro de 1967. São criadas Seções Estaduais e Municipais da UBT em várias cidades brasileiras e o movimento organizado com Diretoria e eventuais reuniões e concursos se expande pelos Estados criando uma movimentação literária de norte a sul do Brasil em oposição aos repentistas e cantadores do Norte e Nordeste que continuavam afiliados ao Grêmio Brasileiro de Trovadores de Rodolfo Coelho Cavalcante.

Quando da sua criação a UBT definiu seus objetivos e finalidades como sendo o estudo, cultivo, divulgação da trova e congraçamento entre trovadores. Em seu Estatuto inclusive consta que, "sem desconsiderar como trova a composição poética de quatro versos setissílabos rimando, pelo menos, o 2° com o 4° e com sentido completo”, a UBT determina como trova, para Concursos, “a sua composição poética de quatro versos setissílabos rimando o 1° com o 3°, o 2° com o 4° e com sentido completo.” Com a fundação da UBT, fica definido que trovador é o autor da trova. Surge a Trova Literária, aquela Trova com a identificação do autor que a criou. Luiz Otávio, primeiro presidente da União Brasileira de Trovadores, era o pseudônimo usado por Gilson de Castro, cirurgião dentista, que nasceu no Rio de Janeiro a 18 de julho de 1916 e faleceu em Santos em 31 de janeiro de 1977.

TROVISMO E O NEOTROVISMO

A UBT, União Brasileira de Poetas Trovadores passa por definir o Movimento em torno da Trova no Brasil como Movimento Trovadoresco. Em 1978, o Escritor Paranaense e residente no Rio de Janeiro, Eno Teodoro Wanke lança o livro O TROVISMO. Eno teria sido o sucessor natural de Luiz Otávio, não fossem as divergências pessoais que os separaram. Incansável pesquisador, possui milhares de obras publicadas, sendo a grande maioria sobre o Movimento dos Trovadores Brasileiros. Entre suas principais publicações está o Livro "O Trovismo", um relato minucioso e, um verdadeiro ABC do Movimento, no período de 1950 a 1978. Trovismo seria, segundo o Historiador Eno Teodoro Wanke, o primeiro Movimento Poético-Literário Genuinamente Brasileiro.

O mesmo historiador Eno Teodoro Wanke, relata em suas obras sobre a história da Trova no Brasil que, com a criação do CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo, em 01 de julho de 1980, surge o “movimento literário brasileiro, chamado de Neotrovismo, ou seja, NEO (Novo) TROVISMO, o mesmo movimento trovadoresco ou Trovismo, renovado por uma nova geração de Trovadores.”

Para consolidar o surgimento do movimento, durante a realização do Quarto Seminário Nacional da Trova, em 1984, o Escritor Eno Teodoro Wanke que estava presente no evento realizado na Prainha, na Cidade de Vila Velha, ES, apresenta a proposta de que o movimento literário que se segue em torno da Trova no Brasil, passe a ser denominado oficialmente de "Neotrovismo". A proposta é aprovada pelo plenário por unanimidade e com louvor. Presentes no ato mais de 150 poetas Trovadores de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e, inclusive de Pernambuco e Bahia. Eno Teodoro Wanke foi um Engenheiro da Petrobrás, nascido em Ponta Grossa-PR, a 23 de junho de 1929, e que faleceu em 28 de maio de 2001, deixando seu nome imortalizado pelas publicações sobre a história da Trova e dos Trovadores brasileiros.

FEDERAÇÃO E EVENTOS DO NEOTROVISMO DE NORTE A SUL DO BRASIL

Após a fundação da FEBET, Congressos, Seminários e Encontros de Trovadores foram realizados em várias cidades brasileiras, nos moldes dos Seminários Nacionais da Trova realizados no Estado do Espírito Santo pelo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, presidido por Clério José Borges. O destaque vai para os Congressos e Encontros realizados em:

1) Porto Alegre, com organização local dos Escritores Santa Inéze, Nelson Fachinelli e Antônio Soares; 2) Porto Velho em Rondônia, com organização local da Escritora Kléon Maryan, em 1989; 3) Salvador, Bahia, com organização local do Escritor Luciano Jatobá e Francisco Telles; 4) Olinda e Recife, com organização local da Jornalista Alba Tavares Corrêa, em 1988 e 1989; 5) Rio de Janeiro em Petrópolis, Magé, Centro, Bonsucesso e Ilha de Paquetá, com organização local dos Poetas, Jornalista Jorge da Matta Freire; Laís Costa Velho da Editora CODPOE, Cooperativa de Poetas e Escritores; José Maria de Souza Dantas, Professor da SUAM, Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta e professora Lúcia Mattos. 6) São Paulo foram realizados dois Congressos, com organização local das Professoras Inês Catelli e Marília Martins; 7) Timóteo, Acesita e Coronel Fabriciano, com organização local da professora Zaíra Carvalho; 8) Corumbá, com organização local do Escritor Benedito Carlos Gonçalves Lima; 9) Maringá, no Paraná, com organização local da Escritora Agenir Leonardo Victor. 10) Outros eventos em várias outras cidades.

Os Seminários Nacionais da Trovas realizados no Estado do Espírito Santo anualmente, sempre em comemoração ao Aniversário do CTC, na primeira Semana de Julho tornam-se uma tradição, despertando o interesse da imprensa nacional e, no dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges visita o Rio de Janeiro e concede entrevista a Lúcia Leme, em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro falando sobre a Trova e sobre o movimento literário do Neotrovismo e sobre os Seminários Nacionais da Trova do Estado do Espírito Santo. Junto com Clério José Borges participaram como entrevistados as seguintes pessoas conforme o registro da produção do programa: Carlos Domingues (Gerente do Centro de Serviços Genealógicos); O premiado e famoso ator Carlos Alberto, conhecido pela participação em novelas da Televisão Brasileira; Letícia Garcia, Compositora; Felipe Abreu, Cantor; José Tadeu Carneiro Cardoso, conhecido como Mestre Camisa, Capoeirista; Marisa V. de Carvalho, Restauradora; Hélio Lates, do Fiu-Fiu Sport Clube e o famoso e premiado Caíque Ferreira, ator de novelas da Rede Globo de Televisão.

Até o ano de 1990, quando da realização do Décimo Seminário Nacional da Trova, os eventos foram realizados em Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra, ou seja, na área metropolitana da Grande Vitória. O Décimo Seminário inclusive foi realizado dentro do Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo, o Palácio Anchieta, na Capital Capixaba, em Vitória, por deferência especial do então Governador do Estado, Dr. Max Freitas Mauro, que em 1981, quando da realização do primeiro Seminário Nacional da Trova em Vila Velha estivera presente participando da abertura solene.

Do Décimo primeiro ao Vigésimo Seminário Nacionais da Trova, os mesmos foram realizados, sempre de quinta a Domingo, em várias Cidades do Espírito Santo até que no ano 2000, quando da realização do 20 Seminário Nacional da Trova na Cidade de Domingos Martins foi anunciado o fim dos Seminários e o início dos Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores realizados de 2001 até os dias atuais. Em 2001 o primeiro Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores foi realizado novamente na Cidade de Domingos Martins, seguindo-se edições em Nova Almeida e na sede do Município de Serra, na Grande Vitória e, em Vila Velha na Praia da Costa e, em várias outras cidades capixabas, sendo os últimos Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores realizados pelo então CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, atual ACLAPTCTC em:

2010 – EURICO SALLES – SERRA – ES. De 05 a 07 de novembro foi realizado o VII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, numa promoção do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, na Sede da AMBES, Associação de Moradores de Eurico Salles, Rua dos Colibris, em Eurico Salles, Carapina, Serra, ES.

2011 – EURICO SALLES – SERRA – ES. Foi realizado de 03 a 06 de Novembro de 2011, o Oitavo Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, promovido pelo Clube dos Trovadores Capixabas CTC, com apoio da Lei de Incentivo a Cultura da Serra, Lei Chico Prego; da Arcelor Mittal Tubarão; Magnesita; Loja Biss da Avenida Central, 901, em Laranjeiras; Prefeitura Municipal da Serra, Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte Lazer e Livraria Doce Saber. O Congresso teve a duração de quatro dias na Sede da Associação de Moradores do Bairro Eurico Salles, AMBES, Distrito de Carapina, Município da Serra, no Estado do Espírito Santo.

2012 – CENTRO DE VITÓRIA, ES. Escola de Artes FAFI, em Vitória ES. O IX Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores para comemorar o 32º Aniversário do CTC – Clube dos Trovadores Capixabas foi realizado de 27 28 e 29 de julho de 2012, na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI, Faculdade de Filosofia, no Centro de Vitória – ES

2013 – CIDADE DE IBIRAÇU – ES. O Clube dos Trovadores Capixabas, CTC e a Prefeitura Municipal de Ibiraçu através da Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer realizaram de 04 a 06 de outubro de 2013, na Cidade de Ibiraçu o X Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores que reuniu representantes de diversas cidades brasileiras.

2014 – EURICO SALLES – SERRA – ES. O XI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores foi realizado no Bairro de Eurico Salles, Carapina, Serra ES. Comemoração dos 34º Aniversário do CTC foi realizado nos dias 14, 15 E 16 de novembro de 2014, na Sede da Associação de Moradores de Eurico Salles, Carapina, Serra, ES.

2016 – CIDADE DE GUARAPARI – ES. No dia 1º de julho, no Siribeira Clube de Guarapari, foi realizado a abertura solene do XII Congresso Brasileiro De Poetas Trovadores, pelo mestre de cerimônias, o acadêmico Paulo Roberto Ribeiro Walter de Negreiros. A mesa foi composta por autoridades municipais e estaduais. O poeta e escritor Manuel Sampaio Netto ajudou a organizar a serenata, que percorreu as ruas do centro da cidade, saindo da igreja Matriz. O evento foi encerrado no dia 03 de julho, no Domingo.

2017 – CIDADE DE CASTELO, ES. Realizado o XIII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, no Centro Cultural e Turístico de Castelo, nos dias 6 a 9 de julho, sendo que a abertura solene foi realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Castelo.

2018 – Dois Congressos foram realizados no mesmo ano:

CIDADE DE IÚNA, NA REGIÃO DO CAPARAÓ, no mês de julho. Dia 05/07/2018 ocorreu a cerimônia de abertura do XIV Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, que foi realizado na Casa da Cultura em Iúna. Evento realizado de 05 a 8 de julho de 2018.

CIDADE DE SANTA TERESA, no mês de novembro. Evento realizado na Câmara Municipal de Santa Teresa, ES, de 15 a 18 de novembro. Foi o XV Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores. Durante o Congresso aconteceu também uma homenagem ao centenário da Artista Plástica e Pintora Celina Rodrigues, nascida em Santa Teresa e de um estilo inconfundível.

2019 – Novamente dois Congressos foram realizados no mesmo ano: Nas Cidades de Anchieta em julho e, em novembro na Cidade de Iúna.

ANCHIETA – O Congresso foi realizado na Câmara Municipal da Cidade de Anchieta, Sul do Estado do Espírito Santo, no plenário Urias Simões dos Santos. Foi o XVI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores realizado durante quatro dias, de 04 a 07 de julho.

IÚNA – Evento realizado em comemoração aos 39 anos do movimento em torno da Trova no Brasil, denominado NEOTROVISMO, de 14 a 17 de novembro de 2019. Foi o XVII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores.

2020 – Não houve Congresso por causa da Pandemia do Corona Vírus. A Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores realizou eventos na forma virtual pela Internet.

2021 – BALNEÁRIO DE JACARAÍPE, MUNICÍPIO DE SERRA, NA GRANDE VITÓRIA, ES. Foi realizado o XVIII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores, na Arena Jacaraípe, com o tema “A esperança de dias melhores e o papel da leitura na atualidade.” Evento em comemoração aos 41 anos de fundação do Clube de Trovadores Capixabas e do movimento em torno da trova no Brasil, o Neotrovismo. Participação de poetas e escritores do Espírito Santo e de outros Estados Brasileiros inclusive Maranhão e Piauí.

2022 – CIDADE DE SANTA MARIA DE JETIBÁ - O XIX Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores foi realizado de 17 a 20 de novembro de 2022, na Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá, ES.

2023 – BALNEÁRIO DE BARRA DO JUCU, CIDADE DE VILA VELHA, NA GRANDE VITÓRIA, ES – O XX CONGRESSO Brasileiro de Poetas Trovadores foi realizado na localidade de Barra do Jucu, que inspirou o Cantor e Compositor brasileiro, Martinho da Vila na sua Música "Madalena do Jucu", na Cidade de Vila Velha, ES;

2024 – CIDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE – Evento na Cidade de Venda Nova do Imigrante, de 06 a 09 de junho. XXI Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores de 06 a 09 de junho no Centro Cultural da Cidade de Venda Nova do Imigrante, ES.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE TROVAS

A Trova firma-se, pois, na Literatura Brasileira formando um grande movimento poético, o Movimento Trovadoresco, chamado também de Trovismo e modernamente denominado de Neotrovismo, o mesmo movimento agora cultuado e realizado por uma moderna geração de novos poetas trovadores.

Trovador é uma palavra derivada do latim, de "trobaire" (poeta), do verbo trobar (inventar, achar), sendo que a trova possui um poema de quatro versos (em poesia cada linha se chama verso) setesilábicos (sete sílabas poéticas) com rima e sentido completo.

Poeta Trovador é aquele Poeta que se dedica ao cultivo e a criação da Trova como obra de arte, como Literatura.

O Escritor Jorge Amado em entrevista à Jornalista Maria Thereza Cavalheiro, também Trovadora de São Paulo, diz:

"Não pode haver criação literária mais popular, que fale mais diretamente ao coração do povo do que a Trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e sente sua força. Por isso mesmo, a Trova e o Trovador são imortais."

Esta frase é amplamente divulgada pela FEBET, Federação Brasileira de Entidades Trovistas e pelo CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, entidade cultural que em 2017 transformou-se em ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores.

Já o Escritor Afrânio Peixoto diz:

"A quadrinha popular é a nossa mais elementar forma de arte: Quatro versos, de sete sílabas métricas; Duas rimas, raramente perfeitas, às vezes apenas toantes no segundo e quarto verso. Que contém um estado fugitivo d'alma, um demorado aperto de coração, desejo, queixa, malícia, juízo, comunicados com sinceridade e simplicidade."

Segundo o Folclorista Luís da Câmara Cascudo:

"A Trova é forma mais íntima da poesia, a que iniciou nos Sertões (...) A Trova é uma confidência. É a fórmula mais popular do impulso poético."

Mário Linhares define a Trova assim:

"A Trova, na sua simplicidade e delicadeza, encerra a essência vital da Poesia, tudo o que faz a sua graça e encanto sem requinte, sem artifício nem deformação."

O Escritor, Adelmar Tavares que cultivou a Trova com sabedoria como ninguém, chegando a ocupar uma Cadeira na Academia Brasileira de Letras por causa da Trova, assim se expressa:

"A Trova Brasileira... A Cantiga do fundo da nossa alma! Esses quatro versos setissílabos que dizem mais que os poemas: - Bogari humilde, pequenino, a que recende o campo inteiro da nossa poesia. As rosas imperiais dos alexandrinos pompeantes. As begônias dos sonetos de dez sílabas. As Camélias das baladas - aí delas - não têm a graça e o cheiro dessas anônimas flores miúdas da alma popular. Colhê-las é encher as mãos de perfume! É inebriar-se de aroma! É ter tonto o coração para cantar! É sentir que um luar se levanta dentro de nós com umas cordas misteriosas de amor, de saudade, de anseio e de súplicas."

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ACADEMIA CAPIXABA DE LETRAS E ARTES DE POETAS TROVADORES

ACLAPTCTC - VITÓRIA – SERRA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL

Antigo CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS, CTC. Registro no Cartório do 1º Ofício da 2ª Zona da Serra, Pessoa Jurídica sob o N.º 17.779, em 11/05/2018 e N.º 7.300, em 25/05/2018. / CNPJ N.º 30.725.599/0001-91 - Rua dos Pombos, 2 – Eurico Salles, Carapina, Serra, ES. CEP: 29160-280. Contatos Presidência: Tel.: 27 3328 0753 / 27 9 92 57 82 53; clerioborges2013@gmail.com; Contatos com a Secretaria Geral: robertovasco@hotmail.com – Tel.: 27 - 9 99 63 04 71.

A Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores de sigla, ACLAPTCTC, podendo ser denominada, com o nome de fantasia de Instituto Projeto Social ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores é historicamente uma Associação Cultural, sem fins econômicos surgida, com o legado, ou seja, herança e espólio cultural do antigo Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, fundado a 1º de Julho de 1980, pelo escritor Capixaba Clério José Borges de Sant Anna, com base numa idéia do Poeta Trovador e historiador da Trova no Brasil, Dr. Eno Teodoro Wanke. A ACLAPTCTC é uma entidade sem fins lucrativos de divulgação da Trova e da Poesia em Geral e foi fundada em uma Assembleia Geral realizada no sábado, dia 18 de novembro de 2017, na rua dos Pombos, 2, bairro de Eurico Salles, Distrito de Carapina, Município de Serra, no Estado do Espírito Santo, Brasil.

NATUREZA JURÍDICA E OBJETIVOS

A natureza jurídica da Academia ACLAPTCTC é a de uma associação de direito privado, criada nos moldes previstos no artigo 53, do Código Civil e devidamente registrada no Cartório de Títulos e Documentos, em conformidade com o artigo 128, inciso I, da Lei 6.015/73, que trata dos registros públicos. No desenvolvimento de suas atividades, a Associação, denominada Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, de sigla ACLAPTCTC, observará os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, com as seguintes prerrogativas:

1) O cultivo e o estudo da composição poética denominada Trova, composição poética de quatro versos (linhas) de sete sílabas poéticas cada, com rima e sentido completo;

2) O estudo, a criação e divulgação da Poesia e da Literatura Capixaba, Brasileira e Internacional. A divulgação das Obras Literárias e das Artes, bem como das atividades Literárias e Artísticas de seus Associados denominados Acadêmicos.

3) A difusão, realização de cursos informativos, palestras e trabalhos de Assessorias e Atendimento gratuito a Comunidades (bairros dos Municípios do Estado do Espírito Santo e do Brasil) e o culto à Memória Histórica e Cultural, na recuperação de publicações e Livros Históricos.

4) A realização de eventos sociais, culturais e esportivos, estudos e pesquisas e, outras iniciativas que visem à preservação do Patrimônio Histórico e Cultural e a preservação do Patrimônio do Meio Ambiente, de modo especial as Montanhas, Serras, Matas, restingas, praias, rios, nascentes e lagoas e, outros objetivos e finalidades regulamentadas no Estatuto e no Regimento Interno.