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Teoria Literária #045: COMO COMPOR UM FOSLÉXIS
COMO COMPOR UM FOSLÉXIS
Fosléxis, criação do Poeta Bosco Esmeraldo, faz parte do seu acervo estilístico ALELOS ESMERALDINUS.
Fosléxis vem de Fós (gr. phós = luz); Léxis ('cs', gr. = palavra), ou seja, 'palavra de luz'. p.ex. ideia brilhante, versos iluminados.
Estrofação: 6-2, 6-2, 3-3-2,
Métricas: tetra, penta, hepta, enea e decassílabos.
Rimada: ABCCBA DD, EFGGFE HH IJI JKJ KK
ABCCBA DD, EFGGFE HH IJI JIJ IJ
ABCCBA DD, EFGGFE HH IJI JIJ KK
ABCCBA DD, EFGGFE HH IJI KJK LL
Obs.: Preferencialmente, as regras de rimas e métrica devem ser mantidas, mas, deixando o poeta mais livre, é permitido usar 'pseudorrimas', ou seja, aproximação de sons utilizando-se da assonâncias ou aliteração. Isto é, rima com repetição de sons ou proximidade sonora. Não serão desconsiderados os poemas atípicos. São todos bem-vindos.
Só sabe o sabor do quitute aquele que o degusta. Então, mãos à obra e sejam bem-vindas belas obras.
Exemplo:
ODE À NOSSA PRODIGIOSA MENTE
Fosléxis* #001:
Na mente, guardada,
qual virgem mina,
raro tesouro,
bruto intacto ouro...
Nota em melanina,
Canção alcançada.
Vibra à emoção,
Nasce canção.
De onde se tira,
lá também põe.
À luz retira.
De lá sai bruto,
beleza impõe.
Soe resoluto.
Jaz preexistente...
Brilhante mente!