COMO COMPOR UM DIPLOPENTE DUO
COMO COMPOR UM DIPLOPENTE DUO
Diplopente Duo é uma expansão do Duoléxis (do gr. 'diplo' = duplo, + 'pente' = cinco, 'duo' = dois) é um estilo literário criado em 11/04/2014, pelo Poeta Bosco Esmeraldo, sendo assim, componente dos Alelos Esmeraldinus.
1. Igualmente ao Duoléxis, há três tipos de Diplopente Duo;
a) Minimal, de 12 versos em 3 estrofes :
Rimada[Estrofação]:
ABBAA[5], CDCDC[5], BA[2] ou
ABBAA[5], CDCDC[5], AC[2]
b) Singelo, de 24 versos em 6 estrofes :
Rimada[Estrofação]:
ABBAA[5], CDCDC[5], BA[2], DEEDD[5], FGFGF[5], ED[2] ou
ABBAA[5], CDCDC[5], AC[2], DEEDD[5], FGFGF[5], DF[2]
ou
3) Estendido, de 48 versos em 12 estrofes:
Rimada[Estrofação]:
ABBAA[5], CDCDC[5], BA[2], DEEDD [5], FGFGF [5], ED[2]
HIIHH5[5], JKJKJ5[5], IH[2], LMMLL [5], NONON[5], ML[2] ou
ABBAA[5], CDCDC[5], AC[2], DEEDD [5], FGFGF [5], DF[2]
HIIHH[5], JKJKJ[5], HJ[2], LMMLL [5], NONON[5], LN[2].
2. Métrica em hepta, enea ou decassílabos é definida no primeiro verso, permanecendo imutável até o último versos.
3. Enquanto o Duoléxis tem invariavelmente apenas duas palavras, ou locução/expressão, o Diplopente Duo, requer versos de sete, nove ou dez sílabas na rimada predefinida acima, no item 1.
4. Criatividade à vontade!
5. Que venham belas poesias a nos encantar.
Exemplo:
Diplopente Duo #001: O CORAÇÃO DOS AVÓS
"Não tenho nenhuma tataravó!"
Diz a menina em sentido clamor,
"Eu nunca sofri qualquer desamor.
Veja que já não tenho trisavó,
Muito menos, nenhuma bisavó."
Ter avó é legal. Bom demais!
Pois, de amor não se contêm.
Noutro galho dessa árvore tem mais,
De quebra, nessa história vovô tem,
Mais dois avós, mais amor ademais.
E assim, os netos, repletam de amor
O coração do Vovô e da Vovó.