AUTORES E OBRAS DE NOSSO ROMANTISMO
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Romantismo, de 1836 a 1881.
Poesia - Segunda Geração
A segunda geração de poetas românticos, chamada de geração "Mal Do Século", foi fortemente influenciada pela poesia de Lorde Byron e Musset, por isso também chamada de geração Byroniana.
MANUEL ANTÔNIO [ÁLVARES DE AZEVEDO] (1831-1852)
Poesia: "Lira dos Vinte Anos" (publicada postumamente - 1853). Álvares dividiu o livro em três partes. A primeira (33 poemas) apresenta-nos uma poesia idealizada (amor e mulher), sentimental e abstrata. Na segunda (19 poemas), o poeta se revela satânico e corrosivo, ironiza os outros e a si mesmo. Na terceira (39 poemas) retoma as características da primeira parte; "O Conde Lopo" (publicada postumamente - 1886). Longo poema narrativo.
Conto Fantástico: "Noite na Taverna" (publicado postumamente - 1855). Seis estudantes, bêbados, narram suas aventuras, que envolvem sexo, incesto, assassinato, etc. Para saber mais clique AQUI!
Teatro: "Macário" (publicado postumamente - 1855). Drama de um jovem estudante de Direito chamado Macário. É uma obra confusa como nos afirma o próprio autor: "Esse drama é apenas uma inspiração confusa, rápida que realizei a pressa, como um pintor febril e trêmulo".
[CASIMIRO] JOSÉ MARQUES [DE ABREU] (1839-1860)
Poesia: "As Primaveras" (1859). Toda a produção poética de Casimiro está reunida nesta obra, onde Casimiro canta as saudades da terra natal, da infância e da família e as desilusões e emoções do amor adolescentes. O poema mais popular é "Meus Oito Anos".
Teatro: "Camões e o Jau" (1856), drama Camoniano.
LUÍS JOSÉ [JUNQUEIRA FREIRE]:
Poesia: "Inspirações do Claustro" (1855). O título nos leva a crer, erroneamente, que a religião lhe inspirou os poemas, quando o motivaram o desespero e a revolta contra o claustro religioso. "Contradições Poéticas" (data incerta).
[LAURINDO] JOSÉ DA SILVA [RABELO] (1826-1864)
Poesias: "Trovas" (1853), coletânea de poesias. Destacam-se os poemas: Meu Segredo, Minha vida; A linguagem dos Tristes; Não posso mais; O último canto do cisne. São gritos poéticos dolorosos e comoventes, vindos d'alma.
LUÍS NICOLAU [FAGUNDES VARELA] (1841-1875)
Poesia: "Noturnos" (1863); "O Estandarte Auriverde" (1863), coletânea de poemas patrióticos; "Vozes d'América" (1864), coletânea de poemas patrióticos; "Cantos Meridionais" (1869); "Anchieta ou O Evangelho nas Selvas" (publicado no ano de sua morte, 1875); "Diário de Lázaro" (1880); "Cantos do Ermo e da Cidade" (1869); "Cantos e Fantasias" (1866), contém a famosa elegia - em versos decassílabos brancos - "O Canto do Calvário" escrito por ocasião da morte de seu primeiro filho (dezembro de 1863) Emiliano, de apenas três meses. Destacam-se ainda os poemas: Juvenília, Mimoso e Flor de Maracujá. "Cantos Religiosos" (1878), coletânea organizadas por Otaviano Hudson. Tinha o objetivo de arrecadar fundos para auxiliar a viúva e filhas de Fagundes. ®Sérgio.
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Autores e Obras de Nosso Barroco.
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Para Saber Mais: Nicola, José de. Literatura Brasileira das Origens Até Nossos Dias. Scipione, São Paulo, 1966. / Bosi, Alfredo – História Concisa da Literatura Brasileira, 3ªed., São Paulo, Cultrix, 1988. Cândido Antônio. Formação da Literatura Brasileira. 7. Ed. Rio de Janeiro: Itatiaia, 1993.
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