TEORIA LITERÁRIA #003: COMO COMPOR UM PHILOSOFIX ESMERALDINUS
Apresento-lhes hoje o Philosofix, um poema filosófico que traz a proposta de construirmos poema, ousando tirar uma de filósofo, saindo da mesmice, imprimindo criatividade, explorando com profundidade cada tema desenvolvido
PHILOSOFIX é uma proposta filosófica / poética, na seguinte formatação:
1. Versos dispostos em nonas na estrofação 3-3-3 (três tercetos);
2. Sequência rímica: ABA – BCB – CAC;
3. O primeiro terceto deve constar de uma TESE;
4. O segundo terceto deve ser a ANTÍTESE (a negação da tese);
5. O último terceto obrigatoriamente deve ser a SÍNTESE (terceto conclusivo);
6. A métrica é definida pelo primeiro verso e deve-se conservar a mesma métrica e cadência até o final para manter a graça e e elegância do PHILOSOFIX.
7. O Philosofix também pode ser composto em dueto ou duplex:
Dueto, quando em parceria com outro poeta, segue a mesma
temática, mas tornando-se peças independentes.
Duplex, quando compostos em parceria com outro poeta, mas
sendo harmônico, como um prolongamento de cada
verso, complementando-o no outro da mesma estrofe e
posição, como se fossem únicos.
Sei que muitos já usaram e ainda usam a formatação em tercetos, mas a grande diferença está justamente em o PHILOSOFIX ser uma poesia destinada a despertar a filosofia natural adormecida em cada poeta ou escritor.
Exemplo de PHILOSOFIX:
PHILOSOFIX - TODO O SER QUE RESPIRA
UM POEMA FILOSÓFICO
E todo o ser que respira, )
Ao Senhor deve louvar (Tese)
Do contrário é um ser que expira )
Se o ser não respirar )
Está morto, está sem vida. (Antítese)
Não pode a Deus adorar. )
Se eu estou vivo, respiro, Então, )
Devo ao Senhor exaltar (Síntese)
De todo o meu coração. )