Sonhos Lascivos...

Não fossem meus trejeitos de palhaço,

Escudos invisíveis de minha alma,

É certo, sem sorrir, a cada passo,

Eu beberia um cálice de traumas...

E os versos flamejantes, se hoje os faço,

Quais sátiras lascivas batem palmas,

No ritmo dos sonhos, no compasso,

Da mágica virtude que me acalma...

E eu bebo a cada passo o puro vinho

Em cálices a beira do caminho

Nos sonhos que em meus versos vou colhendo...

No meu jeito fugaz de ver a vida

Eu sei que esse caminho só tem ida

E desde que eu nasci, já estou morrendo!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 11/05/2008
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