VÃ LOUCURA
No firmamento navega a embarcação
Rasgando céus somente a letra morta
O líquido fluiu em evaporação
Resta um extra-uterino em vida torta
Carro desgovernado em solo americano
Artigo escrito em jornais espanhóis
Paixão solitária frente ao órgão humano
Ser vivente, brisa escura sem ver sóis
Vida imersa nesta constante disputa
Galga e solta o ar em contínua luta
Inconstante ser que arranha e segura
Pensamentos vãos, correntes disparadas
Que rasgam céus nas loucas madrugadas
Devaneios surreais de vã loucura