O suspiro da meia noite
No silêncio profundo da madrugada,
A lua triste espelha-se no rio,
Revela-se a alma, em dor embalada,
Num suspiro que ecoa no vazio.
Nos sonhos perdidos na escuridão,
A dor do passado faz-se presente,
Trazendo memórias do coração,
Que sangram, embora o tempo as ausente.
Em sombras vagando na noite fria,
Os ecos do amor que se perdeu, O
choro da alma, que antes sorria.
E assim, o lamento se escreveu,
No eterno ciclo da agonia, Doce
esperança que se desfez no breu.