O suspiro da meia noite

No silêncio profundo da madrugada,

A lua triste espelha-se no rio,

Revela-se a alma, em dor embalada,

Num suspiro que ecoa no vazio.

Nos sonhos perdidos na escuridão,

A dor do passado faz-se presente,

Trazendo memórias do coração,

Que sangram, embora o tempo as ausente.

Em sombras vagando na noite fria,

Os ecos do amor que se perdeu, O

choro da alma, que antes sorria.

E assim, o lamento se escreveu,

No eterno ciclo da agonia, Doce

esperança que se desfez no breu.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 19/05/2024
Reeditado em 19/05/2024
Código do texto: T8066742
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