FLORBELA, ESPANTO!

Eu sei das manhãs d'oiro e de cetim!

E sei das tardes jovens de furor!

Também das nuas garras, da (con)dor,

Pousando as suas asas sobre mim!

Também sei do sol quente que me beija,

Fugindo à noite fria; tanto ardor,

Comendo e dando a carne por amor,

Ou, simplesmente, só porque deseja!

Eu sei o que é ser, dentro, um infinito!

Também sei, como Ela, dar o grito

E amar como quem ama tanto assim!

Eu sei que se Ela fosse, outra vez gente,

Iria amá-la, assim: perdidamente!

E talvez Ela amasse (mais!) a mim!

03-04-2024

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 03/04/2024
Reeditado em 10/05/2024
Código do texto: T8033848
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