ALVORADA TRISTE

A alvorada rompeu melancolicamente

Carrancudo o dia, disperso no outrora

A alma vazia, a apertura o que sente

Pendente, onde a sensação é demora

O cortejo das horas, tão lerdo, agora,

Canta friamente um canto descontente

E na mente vozejos que dá vida chora

Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada

A procura do que é vão, nem ninguém

Pois, tudo faz da situação tão delicada

A prostração onde a emoção é atada

Cutuca, cá no cerrado, não sei quem

Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG

À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

Canal do YouTube:

https://youtu.be/5J0NPWJj1ik

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/03/2024
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