OLHAR SOTURNO

Quando lanço o meu olhar

Para este mundo capaz de nos consternar,

Penso o quanto tudo se finda e acaba

Como um navio que naufraga.

 

Também olho para o homem e sua solidão

No escasso conhecer da salvação

Que brota da nascente do amor

A purificar a alma de paz e esplendor.

 

Tudo aqui é volátil e fugaz...

A morte rompe os abraços e traz

A saudade do que se foi, sem jamais retornar.

 

Num mundo finito, tredo e sombrio

Quase nada posso esperar de seu brio

Enquanto lanço um soturno olhar.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 20/02/2024
Reeditado em 22/02/2024
Código do texto: T8003433
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