Soneto 43: SOBRE ECO DO AMOR

A vida passa, rápida, um sopro leve,

Mágoas e orgulho, tempo desperdiçado.

O que importa é o amor que a gente teve,

E o perdão, muitas vezes, deixado de lado.

Corremos tanto, mas o que é nosso, de fato?

São as obras de amor, a bondade semeada,

Quando o relógio para, é o fim do ato,

E a vida, em um instante, já é passada.

Não sabemos o tempo que ainda resta,

E o mais importante, sempre deixamos para depois.

Na hora final, enfrentamos a dura festa,

De entregar ao Criador, o fruto de nós dois.

Rica ironia, o corpo volta ao pó,

Mas o amor e a bondade, ecoam depois de nós.

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 17/02/2024
Código do texto: T8001326
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