O Viajante
Da janela do sonho fantasioso
Do encanto de outrora perdido
De tão forte tornou-se duvidoso
Que tão cruelmente ficou divertido
No balcão superior em meu castelo
Mundo fantasmagórico de sonhos
Donde tudo silencio e movimento
Onde sofro confio me descabelo
E se de tão confusa e sincera
No peito ecoa surdo desatino
E a solidão que cala o gemido
Que do veludo de estrelas viera
Pra silenciar o grito incontido
Do coração, agora jaz vencido
São José dos Campos, 16 de fevereiro de 204. - 23:07.