Espio
Espio, com dores e prantos, bem ali agonizante
Fragmentado sofá, brasa ardente do sonho
Na alma de quem prometeu ser etéreo
Lágrima de dor pelo amor fracassado
Relâmpagos, trovoes cenário de abandono
Resto de vida em cada canto
Bebida amarga que no teu peito bate
Que chora o jurado amor eterno perdido
Onde um dia foi lar feliz
Agora, resta puro desabrigo
Triste fim de festa e só a tristeza como castigo
Flores tristes debruçadas na janela
Um lar sem alma, testemunhando.
Lembranças alegres, que vão se apagando.