MADAME BOVARY (série: um soneto para um livro)

Porque, Emma, cultivar rosas azuis?

Quem dorar a estrada do matrimônio

A custo andará por muitos incômodos,

No desalentar de uma vida sem luz.

Porque, Emma, cultivar as rosas rubras?

Quem as oferta, busca recompensas,

As fantasias vivem das aparências

Que se rasgam no arame das loucuras.

Porque, Emma, cultivar as rosas negras?

É peso insuportável a consciência,

Flechas inflamadas são as suas regras.

Agora, Emma, colhas as rosas brancas

Só o silêncio será tua companhia

Da esposa, mãe e amante... só lembranças.

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Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 09/02/2024
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T7995205
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