Consciência

De combater toda injustiça / Vivia um bardo sua pregressa vida / De tanto lutar em vária liça / Tornou-se um ermitão sem ermida --- Achava que pregava...o normal? / Qual não foi sua cruel surpresa / Tornou-se dos falcões a presa / Ao despertar para vida, foi surreal --- Viu o mundo tão carente de bondade --- Mas, jamais entregará a rapadura / Ao fim da dolorida, crua verdade --- Enfim, sentiu na ferida, a ligadura / Nasceu da consciência, a potestade? Da sua música muda toda partitura