A ESPERANÇA QUE RESTA

Quem eu era, quem eu sou agora?

No espelho o meu reflexo, espanto!

Cadê aquela moça cheia de sonhos?

Foi-se embora e junto seu encanto.

O tempo não vai parar, não é mesmo?

Juventude passa e com ela as chances.

Os sonhos agora confusos, perdidos!

Na mente cansada, objetivos distantes.

Vida sem eira, nem beira, se perdendo,

pelas turbulências diárias do mundo,

que sinto e assisto, em cada segundo.

A esperança que me resta no bate, bate,

do lado esquerdo do peito, que persiste,

e a voz que teima em dizer, não desiste!

Fernanda Goucher
Enviado por Fernanda Goucher em 17/11/2023
Reeditado em 17/11/2023
Código do texto: T7934037
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.