SONETO DAS HORAS RARAS
SONETO DAS HORAS RARAS
O soneto das horas raras...
Nasce assim num alvorecer
No alto das grandes muralhas
Até ao ocaso se esconder...
Pelas geológicas falhas...
Há o astro-rei a percorrer
Abençoando as migalhas
Nas galhas a transcender...
A vida... Obra inacabada...
Enquanto for lapidada
Restaura-se, o ser vão...
E que ao final da jornada...
Sendo pela paz guiada
Tem-se valor e estimação...
(SONETO DAS HORAS RARAS - Edilon Moreira, Junho/2020)