PRISMA DO VERSO

Silva Filho

 

Minh’alma deixa o corpo na calada

A fim de percorrer o Universo

Vislumbrar o mundo no prisma do verso

Nos sonhos que povoam madrugadas!

 

São incursões que trilham sem estrada

Pois segue a alma o seu caminho terso

Muito distante do terreno adverso

Voltando ao corpo em hora programada!

 

O que parece um sonho, pode ser visão.

Nem surreal... sendo quase abstração.

Simplesmente é a vida com os seus mistérios...

 

Quedo-me, assim, diante das evidências.

O corpo e alma em suas conivências...

-- Talvez o verso com seus despautérios!