RIES... DEST'INFELIZ...

E tu… Que ries do meu padecer…

Que me tratas com todo desdém!

Depois de ter-me feito teu refém…

Ries agora… Dest'infeliz a sofrer!

Não, a esperança, não vou perder…

De tê-la, outra vez, em meus braços!

D'aquecer meu corpo em teu abraço…

E fazer cessar em fim meu padecer!

Não, não é o tempo que me faz sofrer!

Não carrego mágoas nem rancores…

De ti não ficarei livre, com mil amores!

És a que me toma todo, a todo instante…

Mais que amado, preciso ser amante…

Sob pena de, breve, sucumbir, perecer!

Carlos Silva

Pedro Avelino/RN - 20/09/2023.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 20/09/2023
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