SOFRER... A MINHA SINA!
Noite e dia, nesta infinita rotina…
E as dores me tem feito padecer!
Numa eterna máquina de moer…
Fazendo, do sefrer, a minha sina!
Cresce a dor, minh’alma desatina!
O padecer eterno, quase sem fim…
É isso que, por hora, vive em mim!
É pois esta, a minha túrbida rotina…
Amo teu jeito, teu riso de menina…
Que m’encanta, preenche minh'alma!
Em teu olhar mora o que m’acalma…
Tens o poder de fazer-me completo…
Teu olhar é marcante, o riso discreto…
Com tu'alma pois, minh’alm se afina!
Carlos Silva
Pedro Avelino/RN - 14/09/2023.