A dor que morre
No peito outrora habitava a aflição,
A dor que morre é um sopro de alívio,
Como o sol que rompe nuvens, festivo,
A angústia vai cedendo à redenção.
Ecos sombrios que outrora retivera,
Na alma se esvaem, perdem o poder,
A dor que morre é um novo amanhecer,
Trazendo à vida uma esperança inteira.
No horizonte, um céu de azul sereno,
A dor que morre deixa seu legado,
Lição e força, num ciclo pleno.
Assim, no coração, um espaço é criado,
Onde floresce o sonho mais ameno,
A dor que morre, é um fardo dissipado.