Alma abatida

No desalento à noite sombria;

A beira do abismo na escuridão,

Com o mar revolto e na solidão,

Segue viajante com alma vazia.

Diante do embate busca perdão;

Cuja desventura é sinestesia...

E na saga infinda encontra poesia,

Pois à revelia traz reflexão.

A alma abatida perdeu a razão;

Porque este pranto, assim, afligia

O corpo, a mente e o coração.

E neste dilema de tanta emoção;

Dos olhos vertidos a dor que sentia,

A alma tristonha na desilusão.

Gilmar Ramos
Enviado por Gilmar Ramos em 22/07/2023
Reeditado em 22/07/2023
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