Alma de poeta
Cantigas alegres no limiar do crepúsculo sombrio
Lembrança das noites nos castelos dos sonhos
Teus olhos de topázio tornaram-me pedra
Teus olhos de topázio cegaram-me de amor.
Alma de poeta tu escreves por onde andas
Brotam flores no caminho até teu reino
Poeta da lua, das estrelas, dos amores.
Poeta que nasce da paz e se faz um sonhador.
Por veredas tu andas devaneando
Só a lua acompanhando tua jornada
Passo triste te segue claudicante
Poeta que cantas a lua e o sol
A primavera que sobe pelas trepadeiras
No meu beijo o aroma do café que amas.