O REFÉM
De sorte pois, que conheci o amor!
Fiz-me, desde então, dele, o refém…
Não preciso sofrer por mais ninguém!
Por ninguém que, dele, seja a favor…
Haverá momentos de tristeza, de dor!
Em que far-se-á necessária, a reflexão…
Que tudo parecerá estar na contramão!
Talvez bata insolente, insano o torpor…
Preciso sentir… Do teu corpo, o calor…
Para que me seja a vida d'amor repleta!
Para que a existência fique, completa…
Que sejam pois, as dores, exauridas…
Para que sarem, no peito… As feridas…
É preciso, antes de tudo, cultivar amor!
Carlos Silva
Pedro Avelino/RN - 25/10/2022.