RELÍQUIAS

Nestas velhas páginas amareladas

Duma poesia de outrora, de amor

Retalhos das prosas tão choradas

Sussurro em verso, versos de dor

Relíquias... eram ilusões doiradas

Que cá versam nostalgia e clamor

Os restos de poéticas enamoradas

Num soneto sofrente, sem pudor

Ai! verso a verso, vai, e tudo parte

A ideia se apaga, e vem outra arte

Nas lembranças, que doridas são!

E, passo a passo, que se esquece!

Tudo envelhece! e assim, fenece...

Deixando o seu cunho no coração!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

03 agosto, 2022, 05’40’ – Araguari, MG

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/k63-AQU9f7k

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 04/08/2022
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