UM MUNDO SOLITÁRIO

Cada pessoa se acostumou, na sua solidão,

Se manter opaca em seu esquecimento.

E em meio ao vazio de imensa multidão

Reina a mesma pressa e alguns lamentos.

Onde encontrar aquele calor

De um abraço que ampara?

E onde alcançar o valor

De uma conversa que sara?

No chão das metrópoles, habitam os desamparados...

Nas suas calçadas, os mesmos enfados

Da correria de seres tão estranhos entre si.

Onde pode haver uma luz de arrebatamento

Nessa onda de alienação, sono e entorpecimento?

Ainda existe vida nesse mundo que pouco sorri?

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 11/01/2022
Reeditado em 12/01/2022
Código do texto: T7426964
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