Soneto da MEMÓRIA.
Como cheguei, entrei e permaneci...
Já não importa, ou talvez nem há porque lembrar.
Se chovia, fizesse sol; se era noite ou madrugada; estava lá.
Distância? Não teve medidas ou mesmo as razões para chegar; o importante era está lá.
Olhar, vê e se quer as vezes tocar, o importante era está lá.
A razão do soneto é dizer, que do início até aqui o que mudou é o tamanho do sentir, que cresceu.
Ainda sou o mesmo, ainda que mudado por percausos que a estrada nos faz mudar.
Mas, estou inteiro desde de o início e mais completo por aquilo que me alimenta para estar onde estiver, você.