Quebranto

Na incontinência dos sonhos

Sozinho volvo na cama

Tal como porcos na lama

Com medo assim os apanho

Da senda escura se espanta

Na solidão não há canto

Ninguém enxuga teu pranto

O amor de tudo lhe encanta

O labirinto é teu manto

A mente débil não ama

E nem tampouco reclama

Se acostuma sem ranço

Pois a tristeza suplanta

Meu peito a ti se quebranta.

Gilmar Ramos
Enviado por Gilmar Ramos em 30/11/2021
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