ABUNDANTE

Pensas tu, caro ledor, que os bardos

Vivem na sofrência, com a alma fria

Criando carência, fingindo a poesia

E tendo nos mistérios os seus fardos

Não creias que sejam tão solidários

Suspiros, agonia, os faz companhia

Traz prosa e a sensação, então, cria

Deixando coar da alma seus diários

Talvez encontre a dor com o amor

Nos versos daquele poeta pendente

Então, sinta e terás o olhar do autor

Eu, um pecante na dor e indigente

Na paixão... Sentimento a compor

Vivo abundante, que sonha, sente!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

29/11/2021, 21’22” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/ZAsgXu8JKBw

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/11/2021
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