A MINHA MORTE

Eu quero, quando me for, ser enterrado

ao pé da saudade de tempos de outrora

que tinha poética de verso apaixonado

aí, então, possa ter uma festiva aurora

Há de cantar galardão a um cavalheiro

de quem o amor cantou no seu existir

valei um amador de um amor inteiro

imutável sensação, o coração a sentir

E a dor não há de lá ir, só sentimento

e que serena melodia venha me velar

sem aperto, choro, suspiro e lamento

E, assim, então, com a poesia minha

está, o adeus possa a casta encontrar

e lá a prosa não mais perecer sozinha....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

20/09/2021, 09’58” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/2RGr7TXoB6g

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/09/2021
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