SONETO – Basta – 18.07.2021 (PRL)
 
 
 
 
SONETO – Basta – 18.07.2021 (PRL)
 
 
 
 
Jamais pensei viver com tanta agrura,
Dia após dia me vejo sem rumo,
Estou perdido e, por demais, presumo,
Todo o meu ser tomado em rachadura...
 
Sou um nada, que jamais se depura,
Não há reparo nas perdas totais,
O coração já sabe estar sem cura,
E não deixa registro nos anais...
 
Salvante as dores que não mais aguento,
O meu apoio ficou fraco e cruento,
Preciso dum jazigo pra repouso...
 
Mas não quero essa coisa que não ouso,
Findar no luxo por conta da incúria, 
Que conduziu minha vida à penúria.
 

SilvaGusmão
 
Às 03:25 horas

25/08/2021 15:35 - Jacó Filho, assim se expressou:

Só a poesia nos liberta,
Das agruras da matéria,
Depura toda miséria,
Num céu de portas abertas...

Boa tarde compadre Ansilgus, som os salvos por nossa arte, o resto é medicamento temporário... Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Obrigado, compadre, meu abraço...ansilgus.
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 23/08/2021
Reeditado em 25/08/2021
Código do texto: T7326720
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